As fruteiras de quintal, abandonadas, sem podas e sem cuidados, a alternância de anos de fruto com os de escassez é muito freqüente. A poda pode regularizar esta anomalia, eliminando ramos frutíferos nos anos de frutificação excessiva, estimulando, deste modo, a expansão de crescimento vegetativo.
Para algumas fruteiras, como as de clima temperado (ameixeira, caquizeiro, figueira, macieira, nectarineira, pereira, pessegueiro e videira), para produzirem frutos de qualidade e em quantidade é fundamental a poda constante. As fruteiras tropicais e subtropicais a poda tem menor exigência, com raras exceções, caso da goiabeira que é conduzida com poda drástica. A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável.
A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios fundamentais que regem a vida das fruteiras. O conhecimento de algumas regras sobre a fisiologia vegetal em muito auxilia o podador. Ele fica sabendo poda, o que se pode e quando se poda. Entanto, a poda não é uma ação unilateral, há muitos outros fatores que envolvem o processo, que são adquiridas pela prática. A poda vai ensinando quem a está praticando. A poda que fazemos hoje, observamos o resultado amanhã, podendo repetir ou aperfeiçoar a poda realizada.